07/08/2013

ANARCOSSINDICALISTA

Lamentávelmente hoje em dia a maior parte dos trabalhadores encontra-se com um vínculo precário de trabalho pelo que se vê impedida de fazer greve ou mesmo de reclamar pelos direitos legais mais elementares.

As pessoas que laboram têm vindo não só a perder ao longo dos anos poder de compra como ainda têm visto cair por terra direitos conquistados ao longo dos tempos fruto das suas lutas. 
A par da perda destes direitos laborais tem-se assistido cada vez mais a uma perda de direitos sociais pelo que a vontade das pessoas de modo geral é ignorada e estas cada vez mais reduzidas à condição de objetos, gado eleitoral ou máquinas de consumo de produtos do sistema capitalista hoje na sua fase neoliberal.
Esperamos que as pessoas que laboram reajam antes que seja tarde demais e as consequências sejam irreversíveis.
As pessoas que laboram têm que estar conscientes da sua força como elementos produtivos e recusar o consumismo alienante e embrutecedor.
Também devem confiar em si próprias e auto organizarem-se não deixando em mãos alheias as decisões que afetam direta ou indiretamente as suas vidas.
Séculos de história demonstram que já é tempo de varrer de vez com partidos, religiões, líderes e ''autoridades'' que mais não agem que em proveito próprio.
Está na altura da organização em círculo não hierárquica para que possamos viver a vida na sua plenitude.
Não somos contra a riqueza, somos sim é contra as gritantes desigualdades sociais fruto muitas vezes de uma injusta distribuição da riqueza produzida pelo labor comum.
Acreditámos que existe riqueza e a tecnologia necessária para que todos os seres humanos e mesmo animais possam disfrutar de uma vida de gozo e abundância. O que o impede? O sistema capitalista, de estado ou privado, que assume várias formas que se estendem a todos os campos da nossa existência.
Apesar de tudo cresce a oposição cada vez ela também mais global a este sistema, massificador, global e totalitário.
Assistimos mesmo na Europa a um esvaziar dos sindicatos reformistas e aliados com a atual situação sejam eles pretensamente de esquerda, direita ou centro. Ressurge pujante como quando há mais de um século foi criada a I Internacional, um sindicalismo de base autónomo, autogestionário e revolucionário.
A natureza das coisas e os processos históricos e sociais assim o exigem.
O ANARCOSSINDICALISMO está aí apesar de nos terem feito acreditar que as utopias tinham acabado e nada restava. Se nada resta é por culpa da nossa apatia perante o sistema capitalista e hierárquico.
Mas estamos decidid@s a mudar, a retomar o curso da história de um sindicalismo iniciado em nosso país pela mútuas de operári@s e artesãos que viria a culminar no início do passado século na criação da C.G.T.; esta exprimindo a vontade dos trabalhadores no seu órgão, o jornal ''A Batalha'' ainda hoje existente.
Esperamos unir toda a gente sindicalista revolucionária e os anarcossindicalistas das várias correntes e grupos.